A autoprodução de energia no Brasil possui uma trajetória marcada por avanços e adaptações às mudanças do setor elétrico. Surgida em 1981, como uma iniciativa para dar mais competitividade às empresas, a modalidade passou por diversas transformações ao longo dos anos.
Os Primeiros Passos:
O Decreto-Lei nº 1.872/1981 foi o marco inicial da autoprodução no país. Nessa época, as empresas podiam gerar energia para seu próprio consumo e vender o excedente para as concessionárias, desde que a geração não fosse proveniente de combustíveis fósseis.
Regulamentação e Crescimento:
Com a regulamentação do setor elétrico em 1995, a autoprodução ganhou um novo impulso. A abertura do mercado livre e o surgimento de novas tecnologias, como a geração hidrelétrica, impulsionaram os investimentos nesse segmento. No entanto, no final da década de 1990, o crescimento da autoprodução foi contido devido a restrições ambientais e à criação do Ambiente de Contratação Livre (ACL).
Renascimento e Novos Modelos de Negócios:
A partir de 2015, a autoprodução voltou a ganhar força, impulsionada por novos modelos de negócios e tecnologias mais eficientes e sustentáveis, como a geração solar e eólica. Atualmente, a modalidade é regulamentada pela Lei nº 9.074/1995, pelo Decreto nº 2.003/1996 e pela Resolução Normativa nº 247 da Aneel.
Cenário Atual e Perspectivas Futuras:
Hoje, a autoprodução de energia no Brasil representa uma potência instalada de 21 GW, segundo a Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape). Com a crescente demanda por energia limpa e sustentável, espera-se que o setor continue a crescer nos próximos anos.
Os principais benefícios da autoprodução de energia são:
- Redução de custos: As empresas podem gerar sua própria energia a um custo menor do que o oferecido pelas distribuidoras.
- Segurança no abastecimento: A autoprodução garante o fornecimento de energia, independentemente de oscilações no mercado.
- Sustentabilidade: A utilização de fontes renováveis contribui para a redução das emissões de gases do efeito estufa e para a preservação do meio ambiente.
- Independência energética: As empresas têm maior controle sobre seus custos de energia e podem negociar diretamente com os fornecedores.
A autoprodução de energia se mostra como uma alternativa viável para as empresas que buscam maior eficiência energética e sustentabilidade.
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